Copiloto da Germanwings pode ter dado laxante para piloto sair da cabine
Jornal
alemão afirma que, entre as pesquisas de Andreas Lubitz, estava a eficácia do
medicamento
Foto: Reprodução de imagem da TV Globo |
COLÔNIA - A imprensa
alemã revelou nos últimos dias que o copiloto da Germanwings, Andreas Lubitz,
havia se consultado com vários médicos ao mesmo tempo para problemas
psicossomáticos, e que fez várias pesquisas sobre termos médicos. Agora, além
de se saber que o alemão havia também feito buscas sobre suicídio e
funcionamento de portas de cabine, o jornal “Kölner Express” afirma que ele
também teria pesquisado sobre laxantes.
De acordo com a
publicação, as buscas de Lubitz envolviam a eficácia e o tempo de atuação do
medicamento. Com isso, o copiloto teria dado o produto ao piloto Patrick
Sonderheimer, que em um momento do voo deixou a cabine apressado para ir ao
banheiro.
O órgão de aviação da
Alemanha afirmou no fim de semana que não tinha conhecimento da depressão do
copiloto. No entanto, a Lufthansa, dona da Germanwings, respondeu dizendo que,
sob regulamentos usados até 2013, não era necessário informar este tipo de
caso.
As caixas-pretas de
voz e de registros de voo do Airbus da Germanwings mostram que o avião começou
a cair quando o copiloto fez movimentos aparentemente deliberados para deixá-lo
a uma altura que o faria colidir. O piloto automático foi ajustado para
praticamente o nível do mar, e fez com que a aeronave colidisse com os Alpes
franceses.
Todos os 150 a bordo
morreram, e o processo de busca e resgate dos corpos foi concluído em cerca de
duas semanas. (Agências Internacionais)
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