Advogada é condenada a 18 anos de prisão por tráfico de drogas no TO
Elza da Silva Leite foi presa no ano passado suspeita de favorecer detentos.
Ela também é acusada de lavagem de capitais e falsidade ideológica.
A advogada Elza da Silva Leite, 32 anos, de Araguaína, norte do Tocantins, foi condenada a 18 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (16). Ela é acusada de associação para o crime de tráfico de drogas, lavagem de capitais e falsidade ideológica. As investigações foram iniciadas em 2015. Na época, a Delegacia Especializada de Ivestigação Criminal da cidade descobriu que a advogada transferia dinheiro para compra de drogas em Palmas.
Advogada foi condenada a 18 anos de prisão(Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
A advogada também foi condenada por usar a função para ajudar detentos do presídio Barra da Grota na movimentação do dinheiro para o tráfico e também por vender moeda estrangeira que teria sido roubada em uma Casa de Câmbio em Anápolis (GO). Além da advogada, outras duas pessoas também foram condenadas no mesmo processo.
A ré está presa há oito meses, por isso terá que cumprir 17 anos e mais três meses de prisão. Na decisão, o juiz Antonio Dantas decide que Elza não poderá recorrer do processo em liberdade.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Araguaína, informou que não foi notificada da decisão. A produção da TV Anhanguera tentou contato com a defesa da advogada, mas ele não atendeu aos telefonemas.
Em entrevista, a advogada negou as acusações. Foto: Fernando Almeida/Araguaína Notícias |
A advogada foi presa em junho do ano passado em Araguaína suspeita de favorecer detentos do presídio Barra da Grota. Elza da Silva Leite foi capturada pelos policiais quando atendia um cliente na unidade. A prisão fez parte da operação Fênix. No total, os policais civis cumpriram 12 mandados contra suspeitos de integrar organização criminosa especializada em tráfico de drogas.
A advogada foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos. Durante o tempo em que ficou no local, demonstrou tranquilidade e negou todas as acusações. "Eu não devo nada, eu tenho uma consciência tranquila e limpa de que nunca cometi crime nenhum, muito menos estes a que são atribuídos a mim". (Fonte: G1/TO)
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