Edital do concurso do Departamento Penitenciário Nacional sai até agosto
Foi publicada
na última quinta-feira, dia 19, no Diário Oficial da União, a autorização para a
realização do concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão
vinculado ao Ministério da Justiça. Porém, o quantitativo é menor que a
solicitação do órgão, que era de 640 vagas, sendo 603 para o cargo de agente
penitenciário federal, 22 para especialista em assistência penitenciária e 14
para técnico em apoio à assistência penitenciária. A autorização contempla, no
entanto, apenas 258 oportunidades, sendo 240 para agente, oito para
especialista e dez para técnicos. O próximo passo, agora, é definir a banca
organizadora. A autorização determina um prazo de seis meses para a publicação
do edital, o que deve ocorrer até 19 de agosto.
O pedido tramita no MPOG desde 29 de janeiro de
2014: Para
concorrer ao cargo de agente e técnico é necessário possuir ensino médio e para
especialista, nível superior em áreas específicas. No caso de agente também é
necessário possuir carteira de habilitação a partir da categoria “B”.
As
remunerações iniciais são de R$ 4.874,60 para especialista, R$ 5.092,58 para agente
e R$ 3.301,24 para técnicos, todos com jornada de trabalho de 40 horas
semanais. No caso de agente também pode ser de 192 horas mensais, nos casos de
regime de trabalho por plantões.
Ao todo foram registrados 46.340 inscritos para a
oferta de 138 vagas: Para
os agentes, a seleção do Depen contou com provas objetivas, exame discursivo,
teste de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica, investigação
social e curso de formação. Na parte objetiva foram 120 questões, sendo 50 de
conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos.
Para os demais
cargos, a seleção contou com provas objetivas, discursiva, avaliação médica,
avaliação psicológica, investigação social e curso de formação. A parte
objetiva contou com 120 questões, sendo 50 de conhecimentos básicos e 70 de
conhecimentos específicos.
Para agente e
técnico, a parte de conhecimentos gerais versou sobre língua portuguesa, noções
de informática, ética no serviço público e raciocínio lógico. Somente para
agente foi cobrado atualidades e somente para técnicos, noções de direito
administrativo.
Em
conhecimentos específicos, para agentes foram cobrados temas de noções de
direito constitucional, noções de direito administrativo, noções de direito
penal, noções de direito processual penal e tópicos de direito humanos. Para os
técnicos, tópicos de direitos humanos e técnicas de enfermagem.
Para os
especialistas, em conhecimentos básicos, os temas foram sobre língua
portuguesa, noções de direito constitucional, noções de direito administrativo,
tópicos de direitos humanos e noções de informática. Em conhecimentos
específicos, o conteúdo foi diferenciado de acordo com a área de atuação.

Preconiza-se
para este órgão a implementação, em todo o território nacional, de uma nova
política criminal e penitenciária, a partir de periódicas avaliações do sistema
criminal, criminológico e penitenciário, bem como a execução de planos
nacionais de desenvolvimento quanto às metas e prioridades da política a ser
executada.
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