Depois de execução de traficante brasileiro na Indonésia Dilma recusa credencial de embaixador do país asiático
Durante a solenidade de entrega das
credenciais dos embaixadores que irão atuar no Brasil, realizada nesta sexta-feira,
dia 20, em Brasília. A presidente Dilma Rousseff negou-se a receber a carta
credencial do novo embaixador da Indonésia, Toto Riyanto.
Por conta da atitude da presidente, a República
da Indonésia não poderá contar com representante em eventos oficiais realizados
aqui no País.
Toto Riyanto chegou a comparecer ao
Palácio do Planalto para repassar ao governo brasileiro a carta credencial, mas
a presidente Dilma recebeu apenas dos novos embaixadores da Venezuela, de El
Salvador, do Panamá, do Senegal e da Grécia. A cerimônia foi encerrada sem a
participação do indonésio.
Em entrevista concedida a imprensa ele
informou que a atitude é uma demonstração das relações em que os dois países estão.
“Achamos que é importante que haja uma evolução na situação para que a gente
tenha clareza em que condições estão às relações da Indonésia com o Brasil. O
que nós fizemos foi atrasar um pouco o recebimento de credenciais, nada mais
que isso”.
Intenda
o caso da extremidade entre Brasil e Indonésia:
O brasileiro, Marco Archer Cardoso
Moreira, de 53 anos, que era instrutor de voo livre, foi condenado à pena de
morte por tráfico de drogas em 2004, um ano depois de ter tentado entrar no
país asiático com 13,4 quilos de cocaína. No dia 17 de janeiro, Marco Archer
foi fuzilado na Indonésia, em cumprimento à pena de morte por tráfico de
drogas.
Após a execução, Dilma convocou o embaixador
brasileiro na Indonésia, um ato diplomático que demonstrou a insatisfação do
Brasil. Outro brasileiro condenado à pena de morte no país, Rodrigo Gularte,
aguarda execução.

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