Deputados se reúnem para debater sobre conflitos territóriais da região Tocantina

Das 217 unidades administrativas, os casos mais preocupantes são os de João Lisboa, Buritirana e Senador La Roque, quem além das perdas de receitas, vem apresentando conflitos entre populares.
Por conta da disputa da divisão territorial, em fevereiro deste ano, o prefeito de Buritirana, Vagtônio Brandão (PR), que estava acompanhado de vereadores e secretários municipais, teve o carro depredado e ainda foi vítima de tentativa de agressão por um grupo de moradores do povoado Jenipapo.
De acordo com o presidente do IMESC, Felipe de Holanda, o Maranhão tem mais de 100 casos de conflitos pela indefinição dos limites territoriais e reconheceu a importância da Assembleia nas discussões, pois a proposta do IMESC é fazer a revisão dos limites de forma ordenada, a exemplo do que acontece no Estado da Bahia. “O IMESC faz o estudo técnico e o IBGE valida. O acordo com prefeitos e a elaboração das leis serão feitos pela Assembleia”, afirmou.
Por sua vez, o gerente da Divisão Territorial Brasileira do IBGE, José Henrique da Silva, revelou aos deputados que em diversas regiões do Brasil, o Instituto tem o projeto Arquivo Gráfico Municipal (AGM), que está em curso desde 1980 e que a partir daí foi possível construir a Malha Municipal Brasileira, onde estão incluídos os 217 municípios do Maranhão. “Queremos que o IMESC e o IBGE, em parceria com a Assembleia, homologue esses estudos, por meio de uma lei que garanta segurança à gestão de território”, defendeu.
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